OS "CARTOONS" E O POLITICAMENTE CORRECTO
As sociedades ocidentais continuam afogadas no medo e no “politicamente correcto”. O caso dos cartoons que satirizam o profeta Maomé é só mais um exemplo dessa crítica circunstância.
Mas para que não restem dúvidas, para que as mentes tontas do “politicamente correcto” não fiquem muito impressionadas, convém que, antes de escrever o que vou escrever, diga que muito provavelmente não teria feito ou publicado aqueles cartoons. Mas que a sátira, pela sátira, não me incomoda e que os cartoons são em si mesmos anódinos.
Aproveito também para informar que “A Vida de Brian”, sátira cintilante e anárquica sobre a religião, a bíblia e a vida de Jesus (ou Brian) dos Monty Python, é uma das minhas comédias preferidas, que já vi cartoons de Jesus (e até de Deus) que em nada me ofenderam, que respeito a liberdade de cada um acreditar (com mais ou menos fervor) naquilo que quiser e que detesto defesas envergonhadas ou acagaçadas da liberdade (o que provavelmente, mais do que tudo o resto, justifica o que a seguir direi).
Por tudo isto, não posso deixar de dizer que não compreendo a revolta a que assistimos e que só o “politicamente correcto” justifica as múltiplas declarações condenatórias da publicação dos tão falados cartoons. Que deixassem de comprar o jornal ou que, utilizando a sua liberdade, se manifestassem pacificamente à porta da sede do pasquim, até compreendia. Mas o que se tem passados nos últimos dias foge (presumivelmente por insuficiência minha) à minha compreensão.
Se criticares a opulência do Vaticano, o arcaísmo da Igreja Católica, o Papa, Jesus, Nossa Senhora ou os Santos, mesmo em tom hard-core, nada te acontece. Mas se fizeres o mesmo com o Islão, com o Corão, com Maomé ou com qualquer um dos filhos de Alá, serás logo rotulado de racista, xenófobo e blasfemo.
Se queimares a bandeira dos Estados Unidos, se pintares um pequeno bigode “tipo Hitler” na fotografia de Bush ou se pintares uma cruz suástica na bandeira Inglesa, “no pasa nada”.
Se glorificares o 11 de Setembro, o 11 de Março, os ataques terroristas no Iraque, as barbas dos Talibãs, as frases hediondas dos Mullahs, a Jihad e acrescentares que os cristãos são uma raça inferior, ninguém te tocará. Mas se fizerem uma inofensiva piada sobre o Islão, irás para a fogueira.
Se fizeres ou publicares um cartoon que satirize o profeta Maomé, todos te condenarão. Mas se fores um filho de Alá e incendiares uma embaixada, ameaçares, atacares e até matares por causa de um cartoon, todos vão compreender e desculpar a tua revolta. Afinal o que vale uma vida ao lado de um cartoon?
Mas para que não restem dúvidas, para que as mentes tontas do “politicamente correcto” não fiquem muito impressionadas, convém que, antes de escrever o que vou escrever, diga que muito provavelmente não teria feito ou publicado aqueles cartoons. Mas que a sátira, pela sátira, não me incomoda e que os cartoons são em si mesmos anódinos.
Aproveito também para informar que “A Vida de Brian”, sátira cintilante e anárquica sobre a religião, a bíblia e a vida de Jesus (ou Brian) dos Monty Python, é uma das minhas comédias preferidas, que já vi cartoons de Jesus (e até de Deus) que em nada me ofenderam, que respeito a liberdade de cada um acreditar (com mais ou menos fervor) naquilo que quiser e que detesto defesas envergonhadas ou acagaçadas da liberdade (o que provavelmente, mais do que tudo o resto, justifica o que a seguir direi).
Por tudo isto, não posso deixar de dizer que não compreendo a revolta a que assistimos e que só o “politicamente correcto” justifica as múltiplas declarações condenatórias da publicação dos tão falados cartoons. Que deixassem de comprar o jornal ou que, utilizando a sua liberdade, se manifestassem pacificamente à porta da sede do pasquim, até compreendia. Mas o que se tem passados nos últimos dias foge (presumivelmente por insuficiência minha) à minha compreensão.
Se criticares a opulência do Vaticano, o arcaísmo da Igreja Católica, o Papa, Jesus, Nossa Senhora ou os Santos, mesmo em tom hard-core, nada te acontece. Mas se fizeres o mesmo com o Islão, com o Corão, com Maomé ou com qualquer um dos filhos de Alá, serás logo rotulado de racista, xenófobo e blasfemo.
Se queimares a bandeira dos Estados Unidos, se pintares um pequeno bigode “tipo Hitler” na fotografia de Bush ou se pintares uma cruz suástica na bandeira Inglesa, “no pasa nada”.
Se glorificares o 11 de Setembro, o 11 de Março, os ataques terroristas no Iraque, as barbas dos Talibãs, as frases hediondas dos Mullahs, a Jihad e acrescentares que os cristãos são uma raça inferior, ninguém te tocará. Mas se fizerem uma inofensiva piada sobre o Islão, irás para a fogueira.
Se fizeres ou publicares um cartoon que satirize o profeta Maomé, todos te condenarão. Mas se fores um filho de Alá e incendiares uma embaixada, ameaçares, atacares e até matares por causa de um cartoon, todos vão compreender e desculpar a tua revolta. Afinal o que vale uma vida ao lado de um cartoon?
-ZPA-
Nota: Havia tanto para dizer dos Budas gigantes de Bamiyan, no Afeganistão, que os filhos de Alá, em 2001, resolveram destruir sem que daí viesse grande mal ao mundo...
4 Comments:
Tal e qual o que penso. No meu blog também está algo parecido..grande abraço!
sou da opinião que os fanaticos religiosos não tem sentido de humor
Mas o estrilho que deu na sociedade ocidental na altura em q apareceu esse filme foi tremendo... Apesar de tudo, o melhor deles, mesmo!
Sem que viesse mal ao mundo? Acabar com uma obra milenar daquelas foi um dos exemplos do mal que os talibans causaram naquele desgraçado país.
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