quarta-feira, agosto 03, 2005

CHEFIA DO ESTADO

Por muito que não queira, Sampaio terá sempre a pairar no seu 2º mandato a sombra da imagem de protector dos seus pares e amigos.
É certo que a direita não lhe perdoa a atitude de mandar “abaixo” um governo legítimo.
É certo que qualquer crítica que se faça agora vinda dos sectores da direita magoada, terá sempre resposta do outro lado, tratando estes últimos de apelidar quem agora se sangra em censura, de maus perdedores.
Mas, um olhar isento mostra que o que fica disto tudo é a fraqueza do PR em se alhear de quem o pôs lá (e não foram os “portugueses”; Foi quem “deitou” o voto).
O que fica disto tudo é que Sampaio tem de fazer fretes em fim de festa.
Sampaio não foi hábil a gerir a “crise” do governo de direita e assobia agora enquanto este governo socrático faz asneira atrás de asneira, tem tiques de nepotismo e avança alegremente para a destruição rápida do que resta da nossa moral.
Pobre país, pobre povo e triste desígnio. Pergunto: haverá outro modelo em que a Chefia do Estado possa ser entregue a alguém que não deva favores aos partidos? Respondo: há. Chama-se monarquia constitucional e aqui ao lado há quem se dê bem com isso. Goste-se ou não da figura, o argumento é imbatível.

-GLX -

1 Comments:

Blogger Bart Simpson said...

Em Espanha assiste-se a um "Presidente" mas ou menso ausente. Conheço mal, mal julgo tratar-se de um "cargo" não executivo, com poderes algo limitados.
Não tenho nada contra se as coisas veradeiramente funcionarem, uma vez que por cá o "ocupador de Belém" mais não é que um ministro nos negócios estrangeiros com poderes alargados.

6:58 da tarde  

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