POR FAVOR ACORDEM-ME MAIS TARDE
O país político segue, alegremente, nas suas discussões profundas e produtivas sobre a sua própria essência. Discutem-se as contas do Estado e o estado das contas.
Sim, porque neste momento é indispensável que se discuta o Estado. Afinal, ele já pesa meio país. Ou será que não é meio? Bom, o PEC diz que não... Pois bem, mas o orçamento rectificativo diz que sim.
Sim, porque neste momento é indispensável que se discuta o Estado. Afinal, ele já pesa meio país. Ou será que não é meio? Bom, o PEC diz que não... Pois bem, mas o orçamento rectificativo diz que sim.
Em que ficamos?
Ora aí está uma contradição bem ao gosto do tuga. O que interessa é discutir o pormenor. Mas ainda melhor é gozar e abusar do erro do vizinho. Um Ministro que não sabe fazer contas vem mesmo a calhar.
Foi assim que hoje Portugal acordou, no existencial dilema de saber se o Estado pesa 49 ou 50 % no PIB nacional.
Ora aí está uma contradição bem ao gosto do tuga. O que interessa é discutir o pormenor. Mas ainda melhor é gozar e abusar do erro do vizinho. Um Ministro que não sabe fazer contas vem mesmo a calhar.
Foi assim que hoje Portugal acordou, no existencial dilema de saber se o Estado pesa 49 ou 50 % no PIB nacional.
Peço desculpa, mas ninguém merece acordar assim. Estou-me nas tintas se o peso do Estado é 49 ou 50% do PIB, em qualquer dos casos é completamente inaceitável e inqualificável. É atrofiante. É sufocante. É paralizante. E é, acima de tudo, socialista.
Se é para isto: acordem-me mais tarde…
Deixem-me sonhar com um Estado pequeno e eficaz. Deixem-me sonhar com gente livre e empreendedora. Deixem-me sonhar com um Portugal produtivo e competitivo.
-JA-
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