Pasme-se, no entanto, com o mote dado pelos próprios empresários: "...a questão depende dos “números” e da “capacidade de cada aeroporto se sustentar” ... este modelo “pode fazer algum sentido” mas apenas se não houver intenção de estimular concorrência entre as infraestruturas."
Tradução em Português de gente:
- O Aeroporto do Porto, servirá de monta-cargas e para enviar pacotes.
- O Aeroporto de Faro, servirá para descarregar "bifes" e velhinhos a banhos.
Como o governo muito bem sabe, a sobrevivência e competitividade destas infraestruturas é estratégica para o desenvolvimento das regiões em que se inserem. E este, por sua vez, não pode ser o sacrifício quaresmal que lhes é imposto pelo Sr Lino, desesperado para financiar o seu elefante branco.
É fundamental que os aeroportos internacionais possam concorrer livremente entre si. Lamento, mas a vantagem que o consumidor daí retira, não pode estar à descrição de um governo controleiro e limitador de um mercado livre e concorrencial.
Perdido na ilusão do pregão governamental da competitividade, da produtividade e da internacionalização, o país não pode passar ao lado desta realidade, e de reclamar agendas alternativas.
-MB-