EQUILIBRISTAS
O INE, publica hoje as Estatísticas sobre o Comércio Internacional entre Janeiro e Dezembro de 2004. Se o panorama já era confrangedor, torna-se assustador.
Em 2004, registou-se um agravamento do défice da balança comercial, face ao ano anterior, de 19,2%. A taxa de cobertura das entradas pelas saídas diminuiu assim de 67,3% em 2003 para 64,5% em 2004.
As entradas continuam a crescer a um ritmo superior ao das saídas, com variações homólogas de +9,8% e de +5,3%, respectivamente.
O Mercado Comum, representa 80% do total de exportações, e 78% do total de importações.
Dentro da UE, 70% do que importamos é Espanhol, Francês ou Alemão, e quase 80% do que exportamos tem como destino a Espanha (que cresce aprox. 13%), a França, a Alemanha (que recua em quase 5%) e o Reino Unido.
No Comércio Extracomunitário, a balança apresenta um agravamento do défice de 31,7%, impulsionado por uma variação de +7,4% nas exportações e de +16,6% nas importações, em relação a 2003. Assim a taxa de cobertura das exportações passou de 62% em 2003, para apenas 57% em 2004.
Analisando a contribuição dos grupos de produtos percebemos que tanto o sector automóvel como o das máquinas e aparelhos contribuem, cada um, com cerca de 17% do valor total exportado. O sector do vestuário, apesar de ainda responsável por 10% do valor global de exportações, apresenta uma variação negativa de quase 5%.
Analisando a contribuição dos grupos de produtos percebemos que tanto o sector automóvel como o das máquinas e aparelhos contribuem, cada um, com cerca de 17% do valor total exportado. O sector do vestuário, apesar de ainda responsável por 10% do valor global de exportações, apresenta uma variação negativa de quase 5%.
Conclusões e implicações, embora muitas delas sejam óbvias seguem dentro de momentos.
-MB-
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