SIM. NÃO. TALVEZ. ANTES PELO CONTRÁRIO.
Pacheco Pereira* transcreve e comenta (entre parêntesis rectos) excertos da entrevista de Francisco Louçã ao Público.
"Público - No BE ainda há marxistas-leninistas?
Francisco Louçã - Depende do que quer dizer com o conceito marxista-leninista. [Esta frase traduzida significa sim.] Há leninistas certamente, há leninistas que são marxistas. Agora o marxismo-leninismo foi entendido muitas vezes como uma representação do estalinismo e isso não há. Como há não marxistas.
P - Mas o BE como movimento identifica-se com o leninismo?
FL - Não, o BE não tem que se identificar com o leninismo. [Resposta ambígua, este "não tem que" é mais que dúbio.]
P - Portanto, não há ideologia única?
Não há nem vai haver. Como sabe, aliás, o BE nasceu e só podia ter nascido assim não por uma fusão ideológica que reinterpretasse o passado, mas por uma definição da agenda política e do programa. O programa constrói-se na luta social, nas alternativas políticas para o país, para a Europa. E foi isso que nos permitiu aprender um nível de política completamente distinto do que a esquerda radical tinha feito em Portugal durante 30 anos. Nós mudámos completamente a capacidade de actuação política e social, tornando-nos uma força política influente. [Fuga em frente, nada é concreto. Um novo conceito aqui se aplica: enguiismo ideológico.]"
É isto, meus senhores, o BE.
*-nenhum dos comentários de JPP, é fruto de uma análise política "rocket science". O interessante é que se fosse escrito por um de nós aqui em casa, lá vinha a chusma de adjectivos do costume. É por isso, só por isso, que dá tanto gozo ver o "seminarista de esquerda" assim desmascarado.
-MB-
1 Comments:
Quando é que o Dínamo de Moscovo leva daqui o Louçã...? Assim é q ele compreendia as ideologias todas!
Cromo do caneco!
Abraço da Zona Franca
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