segunda-feira, maio 09, 2005

ESPÍRITO DE FAMÍLIA

Sempre gostei de famílias grandes e de grandes famílias. Julgo mesmo que a primeira contribui quase sempre para o aparecimento da segunda, embora não queira nem possa fazer doutrina com esta tese.

Nas famílias grandes as probabilidades jogam quase sempre a favor do núcleo, com tudo de bom e de mau que isso possa ter. Também isso me tem fascinado ao longo da minha vida.

Mas as famílias grandes podem ter um problema que decorre da sua própria “vantagem competitiva”: são mais fácil e rapidamente rotuladas em função de um comportamento de um dos seus numerosos membros (e o que me preocupa são os maus rótulos…).
Vivo e sobrevivo com os rótulos há muito tempo. Onde se pôs o “rótulo jurídico”, colei o de Gestor. Quando o rótulo era azul, logo vesti um preto com tons de verde. Enfim, fui sempre colando o que entendi mais próprio.

Mas há de facto um “label” que tenho preservado, embora lhe dê um significado distinto dos demais: o de ser conservador. Entendo que devo ser conservador no que deve ser conservado e progressista naquilo que pode evoluir com princípios conservadores. Mas sempre, mesmo sempre, “católico monárquico romano, em todas as repúblicas do mundo!” (haverá link para Pedro Homem de Mello”?)

Serve esta para descansar os membros “mais velhos” desta família: se por um lado sempre estive na oposição, por outro sempre fui fiel aos progenitores. Haja equilíbrio.
Quanto às bolas pretas, meus queridos parentes, só a nº 8 do snooker ainda me faz tremer, sobretudo quando o adversário tem mais anos de café do que eu…
Boas festas para todos.

-GLX-