VOLTA, IVO, ESTÁS PERDOADO!
Ainda que arbitrária, ainda que devida a pressões diplomáticas, ainda que ameaçadora da suposta juridicidade do ordenamento dos Emiratos e ainda que pontual, a decisão de libertar o IVO não deixa de se traduzir na vitória - ainda que ténue - duma certa ideia de civilização segundo a qual o Estado - seja o da nacionalidade ou outro qualquer - não tem direitos ou poderes sobre os comportamentos privados das pessoas, quando eles não prejudicam terceiros.
Cá por mim, estou contente. Pela liberdade do IVO fumar os charros que lhe apetecer e pelo seu regresso.
-FCP-
4 Comments:
Concordo em geral mas não no caso da droga. Para consumir tem de comprar. Ao comprar beneficia quem (os traficantes)causa já males irreparáveis a terceiros, quanto mais não seja sob o ponto de vista da sua liberdade (os viciados).
Mais, um Estado não tem que se imiscuir na Justiça de outro Estado.
É claro que sou absolutamente contra a liberalização de qualquer droga.
Caro Teles da Silva,
Parece-me que o que está em causa no crime pelo qual o Ivo foi acusado é a conduta de consumir drogas, e não a de as adquirir em local onde a sua venda não é livre.
É muito diferente a criminalização de uma e outra coisa. Aceito a ilicitude de transaccionar substancias ilícitas. Não aceito a ilicitude do seu consumo, quando ele é livre e consciente.
E há-de concordar comigo que é um pouco naif supor-se que o combate ao tráfico se consegue através do combate ao consumo...
FCP
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Minha cara senhora se ele consome é porque compra. A menos que a cultive, o que eu duvido. E não me atire com linguagem legalista, por favor. De qualquer modo muito obrigado por retorquir. Cumprimentos.
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