IGNORANTES
Sempre que sai do gabinete e lhe espetam um microfone à frente, Freitas do Amaral diz uma alarvidade qualquer.
À margem do conselho de ministros informal dos Negócios Estrangeiros, Freitas requalificou os licenciosos de ignorantes, ampliando assim esta já famosa designação para “licenciosos ignorantes”.
Assim, aqueles que não estão de acordo com o Professor são ignorantes, cumprindo a lógica sempre inteligente do “ou estás comigo ou estás contra mim”. Todos sem excepção de género, raça ou religião para não desencadear qualquer guerra civilizacional. Todos ignorantes, nós, os que, graças à nossa liberdade individual, não pensamos como ele. E aí de quem tenha o topete de o julgar enfatuado ou arrogante. È serviço público isto de educar os ignorantes… E é muito o serviço, a ver pela quantidade de “ignorantes licenciosos” que saíram da toca.
Que o Professor ache que uma “enorme ofensa” foi provocada, (esquecendo-se do cozinhado da conferência islâmica de Dezembro) capaz de justificar todo e qualquer tipo de violência, nós, os boçais que constantemente têm a amofinação de o ouvir, já entendemos. O que a nossa ignorância não nos deixa perceber é porque é que o disse e porque insiste em confundir liberdade de expressão com licenciosidade.
À margem do conselho de ministros informal dos Negócios Estrangeiros, Freitas requalificou os licenciosos de ignorantes, ampliando assim esta já famosa designação para “licenciosos ignorantes”.
Assim, aqueles que não estão de acordo com o Professor são ignorantes, cumprindo a lógica sempre inteligente do “ou estás comigo ou estás contra mim”. Todos sem excepção de género, raça ou religião para não desencadear qualquer guerra civilizacional. Todos ignorantes, nós, os que, graças à nossa liberdade individual, não pensamos como ele. E aí de quem tenha o topete de o julgar enfatuado ou arrogante. È serviço público isto de educar os ignorantes… E é muito o serviço, a ver pela quantidade de “ignorantes licenciosos” que saíram da toca.
Que o Professor ache que uma “enorme ofensa” foi provocada, (esquecendo-se do cozinhado da conferência islâmica de Dezembro) capaz de justificar todo e qualquer tipo de violência, nós, os boçais que constantemente têm a amofinação de o ouvir, já entendemos. O que a nossa ignorância não nos deixa perceber é porque é que o disse e porque insiste em confundir liberdade de expressão com licenciosidade.
-ZPA-
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