E PORQUE HOJE É O ÚLTIMO DIA DE CAMPANHA ELEITORAL…
Gostava que houvesse um candidato que defendesse uma profunda reforma do Estado em forma de lipoaspiração. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que assumisse que o controlo do Estado sobre a economia tem que acabar, porque isso limita profundamente a indispensável liberdade política. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que “investigasse” a má gestão, o desperdício e a indisciplina do Estado com profunda e verdadeira objecção de princípio. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que analisasse a folha de impostos das famílias portuguesas e sentisse um sufocante peso nos ombros (tal como as famílias sentem), daqueles que nos enterram até à cabeça. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que visse nas empresas o motor do desenvolvimento, na política fiscal a gasolina de que o motor precisa e na iniciativa privada o caminho do progresso. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que não contemplasse a lei laboral que temos e ficasse satisfeito, não sentindo o travão que esta lei “ainda” é para o desenvolvimento do País. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que colocasse a Constituição Portuguesa numa prateleira de museu, que percebesse que esta Constituição é factor de atraso, é do passado, é má herança. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que olhasse para o lado e visse o mundo. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que, acima de tudo, acreditasse na liberdade individual e nos direitos humanos, em sociedades e economias abertas e na cooperação global. Mas não há.
Gostava de não ter que me sujeitar, no próximo domingo, ao “mal menor”. Mas tenho!
Gostava que houvesse um candidato que assumisse que o controlo do Estado sobre a economia tem que acabar, porque isso limita profundamente a indispensável liberdade política. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que “investigasse” a má gestão, o desperdício e a indisciplina do Estado com profunda e verdadeira objecção de princípio. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que analisasse a folha de impostos das famílias portuguesas e sentisse um sufocante peso nos ombros (tal como as famílias sentem), daqueles que nos enterram até à cabeça. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que visse nas empresas o motor do desenvolvimento, na política fiscal a gasolina de que o motor precisa e na iniciativa privada o caminho do progresso. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que não contemplasse a lei laboral que temos e ficasse satisfeito, não sentindo o travão que esta lei “ainda” é para o desenvolvimento do País. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que colocasse a Constituição Portuguesa numa prateleira de museu, que percebesse que esta Constituição é factor de atraso, é do passado, é má herança. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que olhasse para o lado e visse o mundo. Mas não há.
Gostava que houvesse um candidato que, acima de tudo, acreditasse na liberdade individual e nos direitos humanos, em sociedades e economias abertas e na cooperação global. Mas não há.
Gostava de não ter que me sujeitar, no próximo domingo, ao “mal menor”. Mas tenho!
-ZPA-
8 Comments:
Excelente post!
Caro ZPA,
Subscrevo quase a 100%, mas não sei se já reparou que vamos ter eleições presidenciais e não legislativas!
MAL MENOR! MAL MENOR! MAL MENOR!
Ficava mal nas "arruadas"....
GRANDE!
FA
Concordo na totalidade! Muito bem visto.
um dos melhores posts em relação ás presidenciais, sem duvida!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Grande Zé Pedro,
Being ZPA no seu melhor! Uma boa reflexão...
Agora se me permites acrescentar apenas mais um parágrafo: "Gostava que não houvesse candidato presidencial nenhum!"
Porque assim poderia gritar à vontade "Viva El-Rei!". É nestas alturas que ser Monárquico faz a diferença. Assim não tenho que me preocupar com nenhum candidato, nem sujeitar a nenhum mal menor!
Um abraço,
Miguel Soares
6:02 PM
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