A DIREITA
"Se quisermos que tudo continue como está, é preciso que tudo mude"- Il Gatopardo
O futuro da direita portuguesa passa pela sua própria afirmação, pela capacidade que tiver de destruir complexos e edificar o seu próprio espaço… sem titubear!
O “mais ou menos” tipicamente português inundou a direita que, perdida, perturbada e desalinhada, tenta sempre ajeitar-se com o “centro”, como que pedindo desculpas por existir, negando-se a si própria, impressionada com os esquisitos estigmas que a esquerda gosta de lhe provocar.
A direita portuguesa anda, há muito tempo, a indagar de si própria…
“É preciso uma refundação da direita” é provavelmente uma das frases mais repetidas do País… Quase tão repetida como “Deixem jogar o Mantorras!” em dia de jogo no Estádio da Luz.
A refundação da direita começa a tornar-se um daqueles irresolúveis problemas de matemática, cheios de letras em vez de números, que sempre me atormentaram.
Em Portugal, a direita habituou-se a falar de democracia-cristã e até, pasme-se, de social-democracia e a susceptibilizar-se com a palavra liberal. Estranho…
Em Portugal sempre se alimentou a hostilidade à economia de mercado, às empresas e aos empresários. Sempre se cultivou a inveja aos ricos e à riqueza, o medo do risco, um Estado tentacular e omnipresente e “artimanhas” para esconder a pobreza. Estranho…
Em Portugal, a direita sempre olhou para a Igreja… Não para pedir perdão, mas para pedir protecção. E a Igreja sempre lhe virou as costas…
Portugal é hoje um País urbanizado e desregulado, em total crise de valores, comodamente gerenciado pelo “politicamente correcto”.
Portugal precisa de ideias radicalmente novas.
Antes de se refundar a direita precisa de se fundear ideologicamente…
Antes de se refundar a direita precisa de se arregimentar, talvez num projecto mobilizador para Portugal.
-ZPA-
O futuro da direita portuguesa passa pela sua própria afirmação, pela capacidade que tiver de destruir complexos e edificar o seu próprio espaço… sem titubear!
O “mais ou menos” tipicamente português inundou a direita que, perdida, perturbada e desalinhada, tenta sempre ajeitar-se com o “centro”, como que pedindo desculpas por existir, negando-se a si própria, impressionada com os esquisitos estigmas que a esquerda gosta de lhe provocar.
A direita portuguesa anda, há muito tempo, a indagar de si própria…
“É preciso uma refundação da direita” é provavelmente uma das frases mais repetidas do País… Quase tão repetida como “Deixem jogar o Mantorras!” em dia de jogo no Estádio da Luz.
A refundação da direita começa a tornar-se um daqueles irresolúveis problemas de matemática, cheios de letras em vez de números, que sempre me atormentaram.
Em Portugal, a direita habituou-se a falar de democracia-cristã e até, pasme-se, de social-democracia e a susceptibilizar-se com a palavra liberal. Estranho…
Em Portugal sempre se alimentou a hostilidade à economia de mercado, às empresas e aos empresários. Sempre se cultivou a inveja aos ricos e à riqueza, o medo do risco, um Estado tentacular e omnipresente e “artimanhas” para esconder a pobreza. Estranho…
Em Portugal, a direita sempre olhou para a Igreja… Não para pedir perdão, mas para pedir protecção. E a Igreja sempre lhe virou as costas…
Portugal é hoje um País urbanizado e desregulado, em total crise de valores, comodamente gerenciado pelo “politicamente correcto”.
Portugal precisa de ideias radicalmente novas.
Antes de se refundar a direita precisa de se fundear ideologicamente…
Antes de se refundar a direita precisa de se arregimentar, talvez num projecto mobilizador para Portugal.
-ZPA-
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